O subsídio à formação continuada dos professores universitários é uma iniciativa fundamental para melhorar a formação de professores de ciências da Educação Básica no que diz respeito às práticas para diversidade. A afirmação é das pesquisadoras Eveline Borges Vilela-Ribeiro e Anna Maria Canavarro Benite, autoras do estudo “Alfabetização científica e educação inclusiva no discurso de professores formadores de professores de ciências”.
A pesquisa foi conduzida com o objetivo de analisar concepções sobre alfabetização científica e temas em educação inclusiva nos discursos de professores formadores de ciências (Biologia, Física, Matemática e Química), em uma instituição de Ensino Superior. “A complexidade de ensinar ciências em salas de aulas inclusivas é evidenciada pela falta de preparo dos professores e das escolas em transpor a linguagem científica para as pessoas com diferentes necessidades de aprendizagem”, ressaltam as autoras.
O estudo destaca ainda que os professores entrevistados compreendem a alfabetização científica como fundamental para os cidadãos, e interpretam que todos os cidadãos têm direito a aprender ciência. ”Ações, pensamentos e estruturas adaptativas são requeridos porque a inclusão das pessoas não consiste apenas em sua matrícula na escola, mas, sim, no oferecimento de todas as condições para que elas se mantenham durante todo o processo educativo e aprendam”.
Texto escrito por Silvana Schultze, do blog www.meunomenai.com
Para conhecer o estudo completo, acesse o link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132013000300016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
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